O campeão da Indy sempre teve a vantagem de poder dizer que é o completo, aquele que se saiubem numa temporada de corridas em todo tipo de pista: de rua, circuitos permanentes, ovais pequenos e grandes. A nova direção da INDY diz que vai fazer uma premição para os campeões dos mistos e para o campeão dos ovais. Acho desnecessário.
Títulos separados para ovais e mistos não é boa idéia. Pra mim isso divide as atenções e faz ainda mais confusão na cabeá do público. Mesmo as mídias de apoio terão dificuldades pra explicar os três campeões que teremos no final da temporada.

Mas como sempre tem o outro lado, vamos a ele. Ter mais um campeonato pra disputar estimula equipes e facilita a exposição de patrocinadores. Para os estreantes os resultados no torneio de ovais se torna um foco especial de aprendizado, pra mostrar a todos que o piloto tem facilidade de adaptação.

O problema que vejo é que esses “títulos” relativos deveriam continuar a ser usados como sempre foram, ou seja, informalmente pelas equipes junto a seus patrocinadores. Só.

INDIANÁPOLIS

Esse sim um titulo separado que vale e muito. Vencer uma corrida centenária que é um desafio de velocidade e resistência, estratégia e sangue frio, emoção e garra.
E aí sim as novidades apresentadas para este ano são das melhores. Aumentaram a concentração de emoção dos dias 22 e 23 de maio com a definição de todo o grid de largada na semana anterior a da prova. Faz todo o sentido nesses tempos de urgência da informação. Afinal ficar duas semana cultuando o Pole da corrida estava mesmo difícil. Por mais importante que fosse a notícia se diluia.
E pra aumentar isso tudo o Pole ainda vai ser definido num show de uma hora e meia com nove pilotos indo pra pista pra fazer quatro voltas em busca da pole. Em uma hora e meia dá pra ir pelo menos três vezes pra pista e ainda tem aquela história da fila, da inspeção e ainda a possibilidade de acidentes. Imperdível!