Eles pediram e tiveram. Os pilotos da Indy pediram para que os carros da categoria tivessem diminuida a pressão aerodinânica para que o controle dos carros ficasse mais nas mãos deles. Mesmo com o prejuízo da estabilidade e exigindo muito mais atenção da parte deles, os pilotos acreditam que assim, teriam mais segurança num dos ovais mais rápidos do mundo.
Assim, na sétima etapa da Indy no Texas a prova foi bem mais difícl para os pilotos pois além da menor pressão aerodinâmica que tiveram nos carros, o tempo para acertar os carros foi curto, apenas a sexta feira e depois a prova no sábado a noite. Na corrida noturna as condições climáticas variaram ainda mais e isso fez com que a prova de 550 km fosse um laboratório pra todos eles.
Ao longo da corrida os mais experiêntes pilotos e suas equipes fizeram carros rápidos e eficientes paras as coindições e de novo Chip Ganassi e Penske surgiram na frente. Os sete pilotos desses times e ainda James Hintchcliffe da Andretti e JR Hildebrand da Phanter, vencedora de cinco corrida no Texas, também estavam no mix dos primeiros colocados ao longo da corrida e apareciam como favoritos.
Mas ao final a vitória caiu no colo de um piloto fora desse grupo, Justin Wilson da pequena Dale Coyne mostrou pra todos que não é só com quantidade que se faz um resultado mas com qualidade. O engenheiro do talentoso inglês é o americano de origem grega Bill Pappas que já trabalhou com as principais equipes, foi engenheiro do Bruno Junqueira na Ganassi, por exemplo, e soube trabalhar ao longo da prova pra estar no lugar certo na hora certa.
Essa hora foi a duas voltas da bandeirada quando o jovem Grahan Rahal da Ganassi errou e o piloto da Penske Ryan Briscoe perdeu ritmo poor falta de aderência. Wilson tinha o carro na mão e só manteve o ritmo pra vencer pela primeira vez num oval. Ele e a equipe Dale Coyne. O legal é que o trio formado por eles e Bil Pappas foi o mesmo que venceu em 2009 a corrida de Watkins Glen, até então a únioca vitória da equipe.
O Nome da prova porém pode ser o de Tony Kanaan que também liderou a equipe KV para um resultado impressionante. Não que chegar em décimo primeiro seja bom, mas se contarmos as duas trocas de bico, mais o problema no macaco hidráulico no primeiro pit e ainda a bloqueada que levou de Will Power, junto com o fato de TK ter andado em terceiro lugar um bom tempo e ter carro pra atacar a dupla da Penske em determinado ponto da prova, é indicação clara do quanto o Tony andou bem ali.
Além do erro de Rahal a equipe Ganassi viu também o pole Scott Dixon errar quando liderava no comando de um carro que parecia muito bom para a prova. A penske viu o líder do campeonato com carro pra vencer a prova ser punido ao fechar o caminho de Tôny Kanaan. A punição a ele só não foi mais drástica para o campeonato porque Dixon não terminou a corrida.
A próxima corrida da Indy vai ser no oval de uma milha de Milwaukee. Se a pouco pressão aerodinânica for mantida lá, os bons pilotos vão voltar a se destacar a despeito do tamanho de suas equipes.
Parabéns ao Justin Wilson e ao seu engenheiro que fizeram a diferença.A DC já não é mais uma zebra como equipe.O Tony é o Alonso da KV,acho que ele deveria ser considerado um futuro sócio da equipe,prefiro ele onde está por que a KV precisa muito dele para se tornar futuramente uma equipe de ponta,pro Rubens desejo paciencia!!!