Mais que motocicletas, vocês sabem, as Harleys são um mito. Não importa se aquela posição de pilotagem não seja o melhor em termos de performance esportiva porque afinal ela inaugurou um estilo que todos tiveram, de um jeito ou de outro, que copiar. Afinal pra vender motos nos EUA, o maior mercado do mundo, tem de ser do jeito que o mercado pede…

Meu contato com as motos da Harley sempre foi restrito. Um amigo de Jundiaí, Alvaro Consoline, o Chacal que organizava corridas de motocross tinha uma Harley antiga e foi nela minha primeira experiência com uma custom. Confesso que achei a moto forte mas estranha…estava acostumado e gostava das trail…DT´s, XL´s…bem o tempo passou

A Harley Davidson atravessou momentos de crise e de revisão de suas motos e projetos até aportar por aqui de forma oficial. Percebi que tudo nas Harleys mudou quando em 2007, usei uma imponente Electra Glide na cidade de São Paulo. Aprendi que motores, suspensões e o próprio processo de produção evoluiu um bocado.

Percebi agora que esse processo de evolução não parou. Usei por tr~es dias uma Harley Street Glide, uma máquina que é campeã de vendas em praticamente todos os mercados onde está presente. Percebi que aqui ela voi fazer sucesso também.

O motor 103, identificado nas tampas laterias, nada mais é que um 1690 cc de cilindrada traduzido em polegadas. Tem impressionantes 13,9 mkgf de torque a 3.500 rpm e passa a sensação de poder que todo motociclista estradeiro gosta de sentir. Responde com uma força incrível ao menor toque no acelerador. E faz isso com vibração, sim, típica dos motores dois cilindros em V, mas nessa moto isso acontece até de forma suave. Tem seis marchas, suspensão traseira ajustavel a ar e freios Brembo com ABS e seu impressiona pelo uso da asa de morcego como carenagem dianteira, as famosas Saddlebags rígidas nas laterais No mercado brasileiro o preço é de pouco mais de sessenta e um mil reais.

Usei e gostei e aqui mostro o vídeo que eu fiz na estrada na hora de abastecer. Estava voltando de Barretos, interior de São Paulo, e já havia rodado mais de oitocentos quilômetros com ela quando gravei. Confira