Mais uma vitória de Valentino quando mais se esperava por um sucesso de Jorge Lorenzo. Mas o espanhol caiu quando foi pressionado. O vídeo está no tazio.com.br. Agora o trabalho de Valentino foi facilitado com os 50 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o próprio Lorenzo. Mas a grande novidade pelos lados do MotoGp é a necessidade da Dicati ter de buscar um novo piloto para a sua primeira moto. Stoner fora por três provas para…descansar. O garto de 23 anos está com energia de um senhor de 55 anos. É por isso que ele cansava nas provas. Parado vai passar por mais exames pra saber as causas dessa perda de energia.

E a Ducati dá lugar para Mika Kallio e Michel Fabrizio, dois jovens pilotos mas que ainda demoram pra pegar a mão da moto de Stoner. Sim, a moto de Stoner. Porque tudo que foi feito na fábrica de Bologna desde que o australiano chegou alí, foi para e por causa de Stoner. E por mais que seus companheiros de equipe pedissem mudanças na máquina, só a vontade de Stoner foi atendida.

Sem Stoner a moto ficou nas mãos do americano Nicky Hayden. E em Brno, enquanto Kallio lutou com Melandri até cair no final da prova, o americano pode desfrutar de uma moto mais do seu jeito pra fechar a prova em sexto lugar. Deve estar feliz o simpatico campeão mundial de 2006.

A exemplo do que já vimos em outras equipes e em outras modalidades do esporte a motor, uma equipe, uma fábrica, deve mesmo ter alguém para quem direcionar seu trabalho. Schumacher e a Ferrari mostraram recentemente essa receita de sucesso. Mas no caso do motociclismo o favorecimento de uma pilotagem tão ” excentrica” quanto a de Stoner, fez da Ducati uma equipe, ou fábrica de um só piloto, uma só moto.

Que o tratamento de Stoner dê a Ducati tempo para construir algo mais compatível com a equipe que se dedica para ser mais que apenas uma coadjuvante vermelha no passeio atual das máquinas da Yamaha. Reparem que Valentino chegou onze segundos a frente da Honda Dani Pedrosa, o segundo colocado em Brno.