Acordar cedo num sábado chuvoso só mesmo pra andar de moto. Tudo bem que os primeiro quilômetros foram de taxi, mas sem tr6ansito os carros até que ainda fazem sentido numa cidade. Beira de estrada e me espera um Spyder. Veículo estranho que a BRP colocou há mercado há algum tempo mas que segue como relativa novidade. Três rodas, duas na frente o Spyder parece a releitura das bigas romanas mas tem o charme da alta tecnologia e, claro, a posição de pilotagem de uma moto.
A convite da própria fábrica aqui estou eu aprendendo um novo veículo a motor. Aliás o motor também chama a atenção por ser um Rotax V2, 1000cc de cilindrada e torque poderoso que percebo logo nas primeiras aceleradas pra aprender a controlar o brinquedo. Marcha a ré, cambio automático acionado na manopla esquerda, freio total no pé direito, sem manetes e ao guidão, claro nenhuma reação motociclística. Que Pena!
Pena e susto. Os primeiros quilômetros em direção a Campos do Jordão são uma tortura mental. O cérebro comanda o corpo vai mas que responde é a suspensão dianteira. Um susto à cada buraco. Ainda bem que a razão aparece pra contar que uma empresa do tamanho da Bombardier não iria projetar, fabricar e apostar num produto perigoso.
Ainda sou mais as rodas alinhadas que em paralelo, mas confesso que essa voltinha de 160 km foi uma bela forma de quebrar o preconceito…
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