Roger Penske é um cara que tem tudo que quer desta vida. Empresário de sucesso, milionário e vencedor de 15 edições das 500 Milhas de Indianápolis. Poderia estar cuidando dos netos ou mesmo já estar curtindo viagens em torno do planeta.
Mas o cara é um dos mais tarados por vitória que eu já conheci. Mesmo nos melhores dias do Chip Ganassi ele não deve ter tido tanta vontade de vencer quanto o Roger Penske.
Nesse Pole Day aequi em Indianápolis eu vi o dono de tres carros ficar de um lado pro outro, cobrando engenheiros, falando com os pilotos, pesquisando sobre mudanças no clima pra saber como ele poderia ter seus tres carros nas tres primeiras posições do grid das 500 Milhas.
Na primeira parte do treino o Helio Castroneves estava tranquilo em segundo lugar esperando o Top Nine, quando ele teria, ai sim, de brigar pela pole. MAs Roger o fez voltar pro carro pra buscar mais velocidade pra desbancar o canadense da primeira colocação provisõria. Porque, voce me perguntaria…porque ele queria ter o poder de escolher a posição da equipe nos pits.
Parece pouco, mas não é. Aquela posição deixa a equipe com pista livre na frente. O piloto vem, para e depois de receber pneus novos e maisn etanol sai dos pits sem ter de virar o volante. Sõ ai são segundos preciosos na estratégia.
Voce pode imaginar que numa corrida longa isso é só um capricho, mas é exatamente pela duração da priova e pelas até sete paradas, que cada um desses segundos faz diferença no final.
Foi assim mesmo no ano passado quando Helio saiu na pole e ganhou a corrida. estya foi a quarta pole de Helio em Indianápolis. O brasileiro já escreveu sua história nessa pista e cada vez mais se inscreve na lista de possíveis lendas da corrida.
Aliás Helio já começou a escrever ele mesmo todos esses recordes. No proximo dia primeiro de junho ele lan~ca nos EUA seu livro Victory Road, The Ride of my life.
domingo que vem tem mais um capítulo.