2010 Ainda sob crise
Foram quatro dias em Indianápolis pra oerceber que a crise financeira é bem ior na terra deles que na nossa. Quatro dias perceber que a irl sem prepara pra enfrentar esse cenário com o conservadorismo que marcou sua história desde 1995 e que, em última instância, garantiu sua sobrevivência aos antigos concorrentes.
O conservadorismo de manter este ano os chassi Dallara e os motores Honda inalterados como pacote técnico, mas com as alterações necessáriaspara dar mais segurança aos pilotos e agilidade às corridas. prova dissó e a macha ré que os carros não tinham. Com apenas cinco mil e quinhentos dólares as equipes equiparam seus carros com uma ferramenta que vai diminuir em muito o tempo das bandeiras amarelas nas corridas em mistos. Neste ano serão nove corridas nesse tipo de pista e claro que a possibilidade de o próprio piloto sair, sem ajuda dos fiscais de pista, de uma barreira de pneus é mais que bem vinda.E reparem no custo, cinco mil e quinentos dólares. Em automobilismo, dinheiro de pinga, diriam os que bebem.
Com aitudes assim, acredito, a categoria dá passos comedidos mas firmes nesses tempos de dificuldades economicas. Vemos equipes com dificuldades, empresários interessados em entrar na categoria, mas sem encontrar investidores. Gil de Ferran éum desses empresários. Sua equipeainda não se garantiu para a temporada e, claro, Gil n ão vai querer fazer sua estrëia na Indy com algo que ele sabe não ser o melhor possível. Ele sabe o quanto precisa pra fazer um bom papel. Algo digno de sua história e, mais que isso, de sua competëncia.
As 500 milhas de Indianápolis também sofreram modificação em função dos custos. Quinze dias de atividades, dois dias de treinos classificatórios e muita pressão pela performance. Essa redução só é possível porque o pacote técnico permanece,as equipes o conhecem a fundo. Assim fecha-se o ciclo e o planejamento mostra sua eficiência. Em tempos de crise todos nós fazemos o melhor possível.
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