Acostumamos a chamar de novo normal toda a sorte de mudanças e adaptações que tivemos e ainda teremos de fazer em nossas vidas. Dentro e fora de casa. Nos esportes arenas vazias expõe o quanto as torcidas influenciam resultados. A pressão do Povo, Galera, sim joga! E mesmo nas pistas de corridas sua falta, apesar de não ser mais decisiva, ao menos no Brasil a presença do público pagando pra assistir há muito tempo não era a principal renda dos promotores, deixa tudo com cara de dia de treino.

Todos os grandes eventos internacionais tiveram de se reinventar em 2020 e o mesmo cenário aponta que 2021 será também de desafios. Os caminhos agora já são mais conhecidos e desde janeiro já temos mudanças de calendários. A F-1 já retirou o GP da Austrália da abertura da temporada. Fronteira fechada por lá, ao menos até 2022!

O MotoGP parece mais uma vez fadado a correr só na Europa mas mesmo ali os desafios permanecem com novas cepas do Corona Vírus e dificuldades na vacinação em massa.

Aqui no Brasil seguimos negando perigos e cuidados. O que somos, afinal? O calendário começa com Cerapió na última semana de janeiro assim como as R3 Horas de Goiânia, uma prova de longa duração para as motos da Yamaha marcada pra 7 de fevereiro.

‘Novas” administrações em federações estaduais e novo comando na CBA, Confederação Brasileira de Automobilismo, já com alguns nomes historicamente envolvidos nas competições e não apenas barões cartoriais qeu só visam arrecadar. O mais proeminente desses novos administradores é Binho Carcasci, criador da Seletiva Petrobras, à frente da comissão de Kart que deve tentar resgatar o esporte. Um desafio Normal em mais um ano de anormalidades. Boa Sorte, Binho!

R3 da Yamaha
As R3 da Yamaha estarão de volta às pistas em fevereiro com as 3 Horas de Goiânia