Dois mil e dez é ano de Copa, de ufanismo nacionalista e de muita torcida pelo nosso escrete verde e amarelo lá nos campos da Africa do SUl.Na F-1 isso será reproduzido no ano que vem com a força do confronto da Alemanha contra a Inglaterra. Mercedes GP deve ter pilotos alemães e a McLaren terá pilotos ingleses. No lado latino uma verdadeira seleção no time da italiana Ferrari, com os craques Alonso e Massa, Espanha e Brasil. Estou na cerdade me adiantando aqui ao que toda a mídia vai alardear, escrever e contar em prováveis pautas durante a Copa do Mundo. Justo para falar da F-1, que nunca foi de ligar muito pra festa futebolística.
Se esse paixão nacionalista é mesmo mais forte no futebol no automobilismo isso nunca colou muito porque as equipes são tão multinacionais quanto seus patrocinadores. Cabeças boas não são restritas a fronteiras. Aliás, fronteiras existem pra fingir diferentes nós, tão iguais seres humanos.
É claro que emociona ver a bandeira brasileira, cantar o hino nunca competição internacional. Mas daí a achar que teremos mesmo esse confronto nacionalista nas pistas vai muita imaginação. Nosso foco está nos carros e na capacidade de atletas conduzirem seus bólidos da forma mais rápida e eficiênte possível. De que país? Importa mesmo? Como nos contou o artista as cores são diversas mas são todos ursos.