A relação de dois anos e meio do presidente da Indycar, Randy Bernard, e alguns donos de equipes parere estar do mesmo jeito que a pista de rua de Detroit, no parque de Belle Isle: despedaçando e precisando de reparos urgentes!

O que vimos na corrida, depois de duas horas de trabalho intenso dos promotores, salvou a prova do fiasco total. Depois que os preparos foram aprovados pelos pilotos Will Power e Tony Kanaan a corrida foi das melhores e ninguém lembrava mais dos pedaços que atrapalhavam os pilotos desde a quinta volta da prova.

Já o discurso de Randy Bernard, afirmando de que tinha virado a página da controvérsia que ele mesmo criou ao publicar no twitter que um dono de equipe queria derrubá-lo, não promoveu a mesma sensação de segurança.

Como técnico de futebol “prestigiado”, Bernard disse que tem total apoio da diretoria da entidade que dirige e que isso basta. Por outro lado, admitiu os problemas de custos que a categoria vive, que a prova da China, marcada para agosto, não esta garantida e que ainda enfrenta uma realidade financeira difícil. “Uma das minhas funções é trabalhar com as equipes para diminuir os custos”, contou Bernard.” estamos trabalhando para baixar esses custos”. O problema é que o custo básico do chassi, segundo alguns donos de equipes, é maior que os prometidos 125 mil dólares.

Sinais claros de ambiente dividido, esse tipo de situação também apareceu no final dos anos 90 com a CART que perdeu o rumo e virou história. Uma história que os donos de equipes hoje não deveriam esquecer, pois ela pode se repetir se cada vez mais esses problemas se tornarem públicos, afastando investidores. Ainda não é hora de bandeira vermelha, nem mesmo de bandeira amarela agitada, mas de uma bandeira amarela local onde não se pode abusar…atenção!

Neste vídeo no Youtube, há cerca de um ano, Randy Bernard fala sobre o novo chassi que parece ter iniciado uma nova fase na categoria e naturalmente trouxe novos custos.