Uma bela idéia pra salvar o que chamo da melhor e maior escola do automobilismo profissional. Quem quer alguma coisa no automobilismo tem de passar por essa escola. E se for em casa, melhor. Afinal o jovem piloto vai aprender em sua língua a lidar com dados técnicos e reações dos bólidos mais sofisticados que se pode usar, fora da F-1.
Mas quando vemos o Brasil Open de F-3 com apenas oito carros só podemos lamentar. O empresário Dilson Mota, organizador do campeonato sulamericano de F-3, contabiliza ao menos 33 carros de F-3 prontos pra participar de uma corrida como o Brasil Open de F-3. Onde eles estavam neste final de semana? Alguns pilotos me disseram que o preço pedido pra fazer a prova girava entre 60 e 80 mil reais. Um final de semana!
Nem quero aqui fazer conta para o negócio dos outros, mas acho que era mais que tempo pra se INVESTIR na categoria. Era o momento para colocarmos todos esses carros em acáo pra mostrar a força da categoria e do mercado brasileiro para o automobilismo internacional. Imagine as equipes européias vindo participar da prova depois da famosa corrida de Macau. Afinal, teriam a chance de correr numa pista famosa, sede de uma etapa da F-1, numa época em que eles só podem olhar a neve cair.

Neste primeiro Brasil Open de F-3 a equipe inglesa, a Hi-tech, participoue e venceu com o piloto irlandês Willian Bouller. Como eles vão contar lá sobre essa vitória já que correram contra outros sete carros?
Falha nossa!!!