CADASTRE-SE!

Quando a imagem do carro de Rubens Barrichello apareceu na tela no último domingo, a corrida do Alabama da Indy já chegava a suas voltas finais. Foram 15 voltas de um ataque impetuoso em busca de mais pontos, de melhor resultado, de mais diversão. Rubens Barrichello largou em décimo quarto lugar e ao longo da maior parte da corrida não parecia ser capaz de subir de posição. Na Indy o consumo de combustível e a estratégia que determina o tipo de pneu usado num ou noutro “stint”, manda também no ritmo de prova que o piloto deve manter.

Na parte final da corrida, porèm, a história foi bem diferente. Uma mini prova de quinze voltas com os carros já com pneus e quantidade de combustível determinados até o final era permitir que os pilotos usassem sua capacidade de buscar ultrapassagens. Ai sim pudemos ver o Rubens Barrichello. Na verdade o Rubens que todos conhecemos, capaz de dominar o carro com pneus desgastados e usar o máximo possível de seu desempenho.

Sem ilusões porém, não devemos achar que esse ataque final foi mostra de sua adaptação maior ao categoria e que reflete a possibilidade de algo muito bom já na prova de Long Beach, dia 15 de abril. Não é assim. Rubens está limitado ao carro e a equipe que escolheu. Fica bem difícil brigar com os primeiros quando a sua melhor volta na corrida foi 1.4 segundos mais lenta que a do vencedor.

Em tudo que se faz no esporte a motor a equipe é muito importante, mas na Indy a importância dela é maior pelas características das corridas. essa preocupação com economia de combustível que parece estar deixando o Rubens frustrado em alguns momentos é algo notório. Era assim no carro antigo e é ainda mais importante agora quando as equipes e mesmo os fabricantes, estão conhecendo mais a fundo os novos motores. Até o final do ano a gente vai poder ver muitos momentos onde Rubinho poderá mostrar

Rubens Barrichello foi oitavo no Alabama