Tempo de Aprender
Nossa geração parecia imune ao que todas as outras viveram: terríveis desafios. Depois de tantas guerras e fome, flagelos de toda espécie, parecia mesmo que na Europa e Américas, vínhamos galgando crescimento econômico numa cavalgadura egocêntrica à caminho do fim dos recursos do planeta. Ninguém queria perceber. Aí, chegou o vírus.
Pra defender o planeta, ser vivo que nos abriga quase que sem dizer nada, ou é assim que nossa cultura, calcada na ciência que exige comprovação tácita que toda teoria, foi criada, pela Natureza, uma bela armadilha pra parar esse bicho humano petulante. Ser quiser combater o vírus, o homem vai ter de mudar tudo em sua forma de viver. E a primeira coisa que está sendo colocada em cheque é a presunção humana de que vai descobrir uma saída, uma cura e depois de um tempinho, voltará tudo ao normal.
Estamos vivendo uma primeira onda, pelo que leio dos especialistas. O que está por vir, passado este primeiro momento, deverá nos colocar diante de nosso modo de vida destrutivo e baseado em competição. Colaborar e compartilha, como faziam os povos “primitivos”, não parece estar na agenda de quem hoje domina, ou daqueles que imaginam dominar o planeta. A única saída vai ter de provar ser a única em cima de muito sofrimento.
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