“Nunca antes na história deste país”
O Bordão do presidente Lula cai aqui como perfeita expressão da Indy em São Paulo. Obra pra ninguém botar defeito,pra ninguém duvidar da capacidade do brasileiro. E os americanos estão espantados com a velocidade com que tudo foi feito.
Até o neozelandês Tony Cottman que trabalha com Charlie Whiting como delegado da FIA, junto montando circuitos de rua em todo planeta se espantou com a capacidade de realização dessa, nossa, turma.
Prefeitura de São Paulo, Governo do Estado, Reunion, Sport Promotion, Band, Image e, claro, a IRL estão todos empenhados no trabalho e torcendo pra que o Carnaval acabe logo.
Quando você ler esta edição de Speedway, já teremos a prova pronta. O que se viu nos quatro meses entre a prova e o dia em que a produção começou, foi uma revolução.
Asfalto, pneus, muros e alambrados. Comunicados, tubos, ingressos e material promocional. Quem estava no time trabalhou muito e pouco sono teve pra confundir sonho com pesadelo. O negócio foi Trabalho.
Ninguém nesse time de centenas de pessoas teve tempo pra algo mais que trabalhar. Jornais foram esquecidos, muito café tingiu suas xícaras e mesas embalando noites em claro. Mapas e plantas, reuniões e claro, os tratores e rolos compressores. Em todos os sentidos esses heróis da São Paulo Indy 300 traduziram e transformaram o que era um parque de eventos em pista de corrida e nela um grande evento Internacional.
Uma reta de mil e quinhentos metros e um “S” de samba no final do sambódromo são os pontos onde se prevê que a maior dose de emoção vai ser gerada. Os emocionados espectadores, no ritmo dos motores movidos a etanol brasileiro vão testemunhar o nascimento de uma nova fase da Indy no Brasil.
Emerson Fittipaldi começou tudo isso em 1984 mas não poderia imaginar que vinte e seis anos mais tarde fossemos ter uma festa de Indy nas ruas de São Paulo. Muito menos que mulheres estariam na pista batendo rodas disputando curvas e que uma delas seria brasileira.
Só mesmo repetindo o presidente que vestiu o capacete pra comemorar a prova que prefeito da cidade e governador do estado apoiaram tanto.
“Nunca antes na história deste país”.
Já estamos de parabéns.
E que a Indy se popularize e se firme como esporte de massa, tanto quanto a F1, que cá entre nós, perdeu muito de seu brilho, e anseia urgentemente por mudanças, (e não apenas de equipes ou pilotos), mas tb de circuitos e regulamento. Parabéns a todos pelo evento!!!!!
Excelente coluna Celso.
Sou seu leitor silencioso ja faz um bom tempo, e gostaria que desse uma olhadinha no meu blog e opinasse. Lá falo sobre F-1, carros e faço crônicas do dia-a-dia com humor.
Sua opinião seria muito valiosa.
http://joseinaciofalou.blogspot.com/
Realmente é surpreendente – e fascinante – ter a Indy em São Paulo!
Será um acontecimento e tanto para os amantes do automobilismo e da velocidade. Parabéns também pelo texto, Celso.
Nunca neste país vi pior transmissão em um treino. Péssima transmissão com imagens de camera on board. Será que uma transmissão de automobilismo deve ser feita apenas com cameras no carro? Espero que para a corrida isto mude, se não será impossível assistir.
No fim, o GP São Paulo Indy 300 virou PIADA PRONTA:
Os gringos estão reclamando à toa[da pista de gelo do sambódromo e das "lombadas"]: Vamos dar uma caipirinha para cada piloto antes da prova, aproveitar que transferiram o treino e realizar a corrida à noite. Com as luzes, o desfile vai ficar lindo na avenida. Pena que o Barrichelo têm compromisso agendado, seria o campeão da "sambadinha".
Aproveitando a tua deixa do post, garanto que o Lula liberava: "nunca antes neste país um presidente autorizou direção alcoolizada depois da lei seca, mas é tudo em nome do esporte". Hehehehehehe
Ah, já ía esquecendo o furo de reportagem. Fontes seguras afirmaram que estão negociando o próximo mundial de Curling no Anhembi, faz parte de um plano para trazer as Olimpíadas de Inverno pro BRasil il il il il.
Celso,
Adoro automobilismo e prestigio tudo que posso, da mesma forma que não concordo com sua coluna.
Achei essa SP Indy 300 um fiasco. Uma prova mal organozada, planejada e executada. É obvio que a prova aconteceu e graças a Deus nada de mais grave aconteceu, mas não fosse a Chuva e a quantidade enorme de bandeiras amarelas que a IRL (bem como a NASCAR) utilizam para, em nome de uma segurança nem sempre correta, dar emoção as provas, o fiasco teria sido grande. Que se assine um contrato e se faça direito, NADA MAIS, só isso e para assim fazer, se precisa de tempo , planejamento, organização e visão, tudo o que faltou e nos faz virar chacota no mundo todo. Raspar a pista do Sambódromo e depois se dizer o máximo é na realidade o mínimo, pois qualquer cidadão que veja o piso sabe que nenhum carro, a não ser alegórico, ficaria estável lá.
Poder-se-ia ter usado o anel externo de Interlagos, que está intacto e seria mais barato, pois colocar-se-ia menos muros de concreto e se asfaltaria apenas1,5 km de PISTA de AUTÓDROMO, já com arquibancadas e com visão quase total, não interferindo no contrato da Prefeitura com a FIA e a FOM. Meu caro, eu gosto de automobilisnmo, mas feito de maneira séria.
Um abraço.
Oi, Celso, tudo bem?
Lembro de vc na TV Cultura há muito tempo atrás. Admirava muito os seus comentários.
Ontem, assistindo Band Sports, te vi apresentando um programa. Excelente, aliás. Parabéns.